solto de seus pés para segurar em  tuas mãos
mais facil conduzir-te assim pela vida.
tropeças na pedra que desenhastes em giz
e de repente suicida-se uma lágrima deste teu olhar
voz que grita dentro de ti
apenas um dor solitária que corre no leito de sua face
e insiste a gotejar ... poça dágua que afoga seus versos,
suas preces... seu giz.
em mim encerra o barulho
seu soluçar comovente
Será convincente para mim que não tenho mais tempo?
amadureci forçadamente com o calor do sol
fiquei encruada e podre por dentro
guardo alguns sabores doces para ceia
e te convido a ceiar
ceia envenenada das manias
que me tornaram chata
chata é a moeda que deixei para comprar o pão
onde a embalagem serviu de papel recado
ali deixei escrito: SUMA!

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