fingindo ser o que não sou, fingindo não ser o que sou,
faço-o para atrair o outro e logo decubro que só atraio a outros mascarados distanciando-se dos outros devido a um estorvo: a máscara.
Faço-o para evitar que os outros vejam minhas debilidades e logo descubro que,
ao não verem minha humanidade, o
s outros não podem me querer pelo que sou,
senão pela máscara.
Faço-o para preservar minhas amizades e logo descubro que,
quando perco um amigo, por ter sido autêntico,
realmente não era meu amigo, e, sim, da máscara.
Faço-o para evitar ofender alguém e ser diplomático e
logo descubro que aquilo que mais ofende às pessoas,
das quais quero ser mais íntimo, é a máscara.
Faço-o convencido de que é o melhor que posso fazer para ser amado
e logo descubro o triste paradoxo:
o que mais desejo obter com minhas máscaras é, precisamente,
o que não consigo com elas.
Gilbert Brenson Lazan
FALOU, TÁ FALADO... MANDOU TÁ MANDADO... DISSE TÁ DITO... NÃO TEM LERO-LERO NEM QUÁ-QUÁ... É NA LATA... SEM MÁSCARA....
ResponderExcluir